IRISH TERRIER

Grupo: Cães do Tipo Terrier

Função: Caça, Guarda e Companhia

País de origem: Irlanda

Aprovado por: Éric de Moraes Bastos – presidente

APARÊNCIA GERAL: o cão tem que mostrar uma aparência ativa, esperta, ágil e  vigorosa; muita

substância e ao mesmo tempo sem rusticidade, uma vez que velocidade,  resistência e potência são

essenciais. Não deve ser “pesado nem atarracado”, mas deve  ser moldado nas “linhas de velocidade”,

mostrando um contorno gracioso.

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO:o Terrier Irlandês, mesmo que sendo  um cão de caça e capaz de

manter­se com outros cães, é notavelmente fiel, de bom  temperamento e afeiçoado com a espécie

humana, mas quando atacado, possui a coragem de um leão e lutará até o final. Sua reputação de

procurar briga com outros cães, algumas vezes, mesmo em pistas de exposições, não é merecida.

Embora o terrier possa ser feroz quando a circunstância o chamar para isso, o Irish Terrier pode ser

facilmente treinado e gentil, mantendo­se fiel as antigas descrições de ser  “o sentinela do homem

pobre, o amigo do fazendeiro e o favorito do cavalheiro”.

CABEÇA: longa, livre de rugas.

REGIÃO CRANIANA

Crânio: plano e bastante estreito entre as orelhas, estreitando­se ligeiramente para os olhos.

Stop: dificilmente visível, exceto de perfil.

REGIÃO FACIAL

Trufa: deve ser preta.

Lábios: bem ajustados e de contorno externo quase preto.

Maxilares: devem ser fortes e musculosos e de bom comprimento.

Dentes: devem ser fortes e alinhados, sem cáries e os incisivos superiores sobrepõem­ se ligeiramente

aos inferiores.

Bochechas: não muito cheias. Deverão ter uma leve depressão logo abaixo dos olhos, para não ter a

aparência de Greyhound.

Olhos: devem ser de cor escura, pequenos, não proeminentes e cheios de vida, sagacidade e

inteligência. Olhos amarelos ou claros são muito indesejáveis.

Orelhas: pequenas, em forma deV, de espessura moderada, bem inseridas na cabeça  e dobradas para

a frente rente às faces. A linha da dobra da orelha deve ficar bem acima do nível do crânio. Uma orelha

pendente na lateral, como a de um “hound”, não é uma característica de um terrier, entretanto, uma

orelha semi­ereta é ainda mais indesejável. A pelagem da orelha deve ser curta e de cor mais escura

que a do corpo.

PESCOÇO: deve ser de comprimento razoável e gradualmente se alargando para os ombros, de bom

porte e sem barbelas. Geralmente, há uma espécie de crista visível  em cada lado do pescoço, indo

próxima às orelhas.

TRONCO: deve ser simétrico, nem muito longo nem muito curto.

Dorso: forte e reto, sem apresentar indícios de debilidade entre os ombros.

Lombo: musculoso e levemente arqueado. O lombo das fêmeas pode ser ligeiramente mais longo que

o dos machos.

Peito: profundo e musculoso, sem ser cheio nem largo. Costelas razoavelmente  arqueadas, mais para

profundas que para arredondadas e bem anguladas para trás.

CAUDA: deve ser inserida bastante alta, portada alegremente mas não sobre o dorso  ou enrolada. Bem

robusta e substanciosa e razoavelmente longa. Habitualmente amputada a 2/3 do seu tamanho

original. Bem revestida por uma pelagem dura e livre de franjas ou tufos. A cauda natural (sem corte)

só é permitida nos países onde a amputação é proibida por lei.

MEMBROS: ambos, anteriores e posteriores movimentam­se direcionados para a frente.

Anteriores

Ombros: devem ser refi  nados, longos e bem inclinados.

Cotovelos: trabalhando livremente nas laterais.

Antebraços: moderadamente longos, perfeitamente retos com boa ossatura e musculatura.

Metacarpos: curtos e retos, quase imperceptíveis.

Posteriores: devem ser fortes e musculosos.

Coxas: poderosas.

Joelhos: moderadamente angulados.

Jarretes: próximos ao solo.

Patas: fortes, razoavelmente redondas e moderadamente pequenas; dedos arqueados e

corretamente direcionados para a frente. Unhas pretas são mais  preferidas. Almofadas saudáveis e

livres de rachaduras ou calosidade.

MOVIMENTAÇÃO: anteriores e posteriores paralelos e  direcionados para a frente.

Cotovelos movendo­se  paralelos ao eixo do corpo, livre nas laterais, joelhos não virando nem para

dentro nem para fora.

PELAGEM

Pêlo: denso e de textura de arame, conferindo aparência quebradiça, porém bem assentes, crescendo

tão próximos e fortes que quando afastados com os dedos a pele não pode ser vista, sem maciez ou

aparência sedosa e de comprimento razoável para não ocultar o contorno do corpo, particularmente nos

posteriores e sem rarefação ou cacheados. No focinho, a pelagem tem a mesma descrição que a do

tronco, porém curtos (em torno de 0,75cm de comprimento), quase lisos e retos, uma barba moderada

são os únicos pêlos longos (e só são longos em comparação com o resto do pêlo) isso é permitido e é

característico. Uma barba de “bode” sugere que os pêlos sejam sedosos e geralmente uma pelagem

ruim pelo tronco.

Membros: sem franjas e cobertos, como a cabeça, com textura dura como a pelagem do tronco mas

não tão longa.

COR: deve ser unicolor, sendo vermelho, vermelho trigo ou vermelho amarelado.

Branco as vezes no peito. Uma pequena quantidade de branco é freqüentemente vista em raças de

uma só cor.

TAMANHO / PESO

Altura na cernelha: aproximadamente 45,5cm.

Peso: machos 12,25 kg.

fêmeas 11,4kg.

FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na

exata proporção de sua gravidade.

FALTAS ELIMINATÓRIAS

Trufa: qualquer cor além do preto.

Maxilares: prognatismo superior inferior evidentes.

Cor: qualquer cor que não seja o vermelho, vermelho amarelado ou vermelho trigo. Uma pequena

mancha de branco no peito é permitida como em outras raças de cor uniforme.

Patas: rachadura ou desenvolvimento de calosidade  nas almofadas.

NOTAS:

•  os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados

na bolsa escrotal.